O Brasil era sacudido pela Semana de Arte Moderna e durante três dias quentes de fevereiro de 1922 foram realizadas conferências, recitais e concertos.
A razão para o abalo cultural foi a renovação dos padrões estéticos e artísticos. Os modernistas achavam que a arte precisava ser mais vibrante para refletir com fidelidade maior as transformações provocadas pela indústria e a velocidade. È a classe média “que sintonizada, culturalmente, na possibilidade do estabelecimento definitivo de um Brasil autenticamente tropical, ou, de raiz, como tantas vezes defenderam Villa-Lobos e Mário de Andrade diante da perplexidade até de alguns dos seus companheiros de estrada cultural” (João Barcellos) para, efetivamente romper com o ranço colonial.
A partir de 1930, o movimento estabelece a ruptura com as tradições conservadoras e acadêmicas, abrindo passagem para as novas perspectivas e rumos, trilhados pelas gerações seguintes.
As vozes do Modernismo perpetuam nas penas de poetas, cronistas, romancistas, trovadores, cancioneiros que sentem, no sangue, a vontade de libertar os homens das gaiolas de ouro de nosso dia a dia. (Mozart Carvalho)
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